O segundo dia das mães que passamos em uma pandemia, que nos afastou, diminuiu os abraços e deixou tudo muito diferente. Eu tenho e sei que você tem também, saudades absurdas dos domingos de casa cheia, barriga lotada de comida (sempre tinha umas comidinhas especiais nesses dias), cartões e presentes feitos na escola, muitos beijos, muitas reclamações por ter ganhado mais uma panela (quem nunca?)...
Ah, que saudades desses domingos, avós, tias, mães, filhos, cachorro, gato e passarinho! Eu fecho meus olhos e lembro de tudo!
E as pessoas que eu tenho fotografado nesses últimos tempos compartilham do mesmo sentimento: de como esses domingos eram sensacionais.
E é nesse viés, que vou costurando com afeto, entrelaçado às minhas fotografias que vou conhecendo cada vez mais famílias que nunca tinham sido fotografadas juntas antes, de filhos de todas as idades, que nunca fotografaram com suas mães, seus pais… momentos necessários que precisam ser registrados.
Porque o que temos hoje é a urgência da vida, a urgência dos encontros. A urgência em viver e estar junto. Urgência em ter fé que o próximo dia das mães será diferente e que o cheirinho de comida preparada com afeto vai invadir as portas das nossas almas e aí a gente vai viver e (reviver) esse amor que é tão da gente e que nos faz gente!
A fotografia une e revela o amor, a união e a mais importante de todas as conexões: a que construímos com quem a gente ama!